{"id":1668,"date":"2021-08-10T12:33:18","date_gmt":"2021-08-10T12:33:18","guid":{"rendered":"https:\/\/4linux.com.br\/?page_id=1668"},"modified":"2024-08-30T19:37:40","modified_gmt":"2024-08-30T19:37:40","slug":"o-que-e-microservicos","status":"publish","type":"page","link":"https:\/\/4linux.com.br\/o-que-e-microservicos\/","title":{"rendered":"O que \u00e9 Microservi\u00e7os?"},"content":{"rendered":"\n

O que \u00e9 microservi\u00e7os?<\/strong><\/h2>\n\n\n\n

Para compreender microsservi\u00e7os, vamos antes conhecer algumas tipos de arquiteturas de software<\/p>\n\n\n\n

Arquitetura Monol\u00edtica<\/strong><\/h3>\n\n\n\n

Muitos dos sistemas desenvolvidos s\u00e3o pe\u00e7as grandes e \u00fanicas de software, todo o c\u00f3digo \u00e9 desenvolvido em uma \u00fanica linguagem de programa\u00e7\u00e3o. \u00c9 como se todo o software fosse um grande pacote. Esse tipo de arquitetura \u00e9 muito comum e quase sempre mais simples de conceber. A este tipo damos o nome de \u201cmon\u00f3lito\u201d, ou dizemos que a arquitetura deste tipo de software \u00e9 \u201cmonol\u00edtica\u201d.<\/p>\n\n\n\n

O problema deste tipo de aplica\u00e7\u00e3o \u00e9 justamente sua estrutura monol\u00edtica. A menor altera\u00e7\u00e3o, mesmo que insignificante, exige o provisionamento da aplica\u00e7\u00e3o por completo. Algumas veze s adependencia \u00e9 t\u00e3o grande e amarrada que voc\u00ea altera uma parte e outra que n\u00e3o ‘tem nada a ver’, sofre as consequ\u00eancias.<\/p>\n\n\n\n

A solu\u00e7\u00e3o para este problema foi separar a aplica\u00e7\u00e3o em peda\u00e7os isolados menores. Com peda\u00e7os menores pode-se criar e espalhar r\u00e9plicas das partes que mais exigiam das m\u00e1quinas, dividindo a carga entre as r\u00e9plicas, e tamb\u00e9m facilitando o provisionamento de novas vers\u00f5es, j\u00e1 que ao atualizar um peda\u00e7o isolado, o restante da aplica\u00e7\u00e3o n\u00e3o sofreria altera\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n

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    Arquitetura Orientada a Servi\u00e7os<\/strong><\/h3>\n\n\n\n

    Uma abordagem para separar as aplica\u00e7\u00f5es monol\u00edticas em servi\u00e7os independentes apareceu antes dos anos 2000, e cresceu bastante em 2003 quando uma forma de comunica\u00e7\u00e3o entre processos chamada SOAP (Simple Object Access Protocol) ganhou sua vers\u00e3o 1.2 especificada pela W3C (World Wide Web Consortium). De l\u00e1 para c\u00e1, o SOA (Service-Oriented Architecture) tem sido utilizado para o desenvolvimento de grandes arquiteturas, principalmente em aplica\u00e7\u00f5es que tratam de quantidades massivas de requisi\u00e7\u00f5es. Nesta \u00e9poca as aplica\u00e7\u00f5es (ou servi\u00e7os) conversavam diretamente entre si e n\u00e3o havia um padr\u00e3o de comunica\u00e7\u00e3o, o que dificultava altera\u00e7\u00f5es e novas implementa\u00e7\u00f5es. Mais ou menos nesses anos surge a figura do ESB (Enterprise Service Bus), uma esp\u00e9cie de tradutor comum para solucionar o problema entre todos os servi\u00e7os.<\/p>\n\n\n\n

    Com o ESB as aplica\u00e7\u00f5es passaram a conversar de forma padr\u00e3o, o ESB se encarregava de enviar as mensagens de um lado para o outro e conectava as diferentes partes.<\/p>\n\n\n\n

    Parece promissor, certo? Mas o ESB trouxe um problema, o pr\u00f3prio ESB, que passou a ser n\u00e3o somente um SPOF – Single Point of Failure – como tamb\u00e9m um poss\u00edvel gargalo entre as aplica\u00e7\u00f5es e suas mensagens. Existem diversas abordagens para evitar que isso aconte\u00e7a, mas uma das abordagens, que acabou se tornando uma forma de implementa\u00e7\u00e3o \u00e9 justamente o que conhecemos como microsservi\u00e7os.<\/p>\n\n\n\n

    Arquitetura de Microsservi\u00e7os<\/strong><\/h3>\n\n\n\n

    Ap\u00f3s analisar tudo isso que foi dito acima, percebemos ent\u00e3o que os microsservi\u00e7os s\u00e3o ent\u00e3o uma implementa\u00e7\u00e3o espec\u00edfica do SOA em que os servi\u00e7os conversam diretamente entre si – sem a figura do ESB – atrav\u00e9s de um protocolo e formato de dados padr\u00e3o. Se voc\u00ea pensou em APIs REST est\u00e1 acompanhando o racioc\u00ednio!<\/p>\n\n\n\n

    Se os servi\u00e7os podem se comunicar entre si, s\u00e3o mais tolerantes a falhas, pois podem haver v\u00e1rias r\u00e9plicas de um mesmo servi\u00e7o. Se a comunica\u00e7\u00e3o \u00e9 um formato padr\u00e3o, os servi\u00e7os podem ser desenvolvidos em tecnologias diferentes. Cada peda\u00e7o pode ser provisionado individualmente, isoladamente, sem afetar a aplica\u00e7\u00e3o como um todo.<\/p>\n\n\n\n

    Os cont\u00eaineres facilitaram drasticamente a ado\u00e7\u00e3o deste tipo de arquitetura.<\/p>\n\n\n\n

    O que \u00e9 um container?<\/strong><\/h2>\n\n\n\n

    Container \u00e9 um pacote de uma aplica\u00e7\u00e3o que funciona de forma isolada do sistema operacional, com todas as suas depend\u00eancias dentro de si. Uma aplica\u00e7\u00e3o autocontida que se comporta da mesma forma independente do ambiente em que est\u00e1.<\/p>\n\n\n\n

      \n
    • Os containers s\u00e3o leves e cont\u00eam tudo o que \u00e9 necess\u00e1rio para executar o aplicativo, portanto, voc\u00ea n\u00e3o precisa depender do que est\u00e1 instalado no host.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n

      Se dentro de um container \u00e9 poss\u00edvel colocar a aplica\u00e7\u00e3o e tudo o que ela precisa para poder rodar fica claro a depend\u00eancia e a inter rela\u00e7\u00e3o entre container e microsservi\u00e7os.<\/p>\n\n\n\n

      Qual a diferen\u00e7a entre containers e Docker?<\/strong><\/h2>\n\n\n\n

      Containers j\u00e1 existiam antes do Docker e incorporou a funcionalidade de containers a um servi\u00e7o de fornecimento dos mesmos atrav\u00e9s da nuvem, tornando-os o alicerce de seu servi\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

      O Docker oferece a capacidade de empacotar e executar um aplicativo em um ambiente isolado denominado container. O isolamento e a seguran\u00e7a permitem que voc\u00ea execute v\u00e1rios containers simultaneamente em um determinado host.<\/p>\n\n\n\n

      O Docker \u00e9 uma plataforma aberta para desenvolvimento e execu\u00e7\u00e3o de aplicativos. O Docker permite que os aplicativos sejam separados da infraestrutura para que possam entregar o software rapidamente. Com o Docker, voc\u00ea pode gerenciar sua infraestrutura da mesma forma que gerencia seus aplicativos e com isso reduzir significativamente o atraso entre escrever o c\u00f3digo e execut\u00e1-lo na produ\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

      Quais as vantagens de se usar microsservi\u00e7os e containers?<\/strong><\/h2>\n\n\n\n
        \n
      • Independ\u00eancia entre aplicativos e infraestrutura pois a infraestrutura ‘vem junto’ com o aplicativo;<\/li>\n\n\n\n
      • Ambiente completo para rodar aplica\u00e7\u00f5es minimizando os problemas das depend\u00eancias;<\/li>\n\n\n\n
      • Menos recursos necess\u00e1rios, pois containers s\u00e3o mais leves que m\u00e1quinas virtuais;<\/li>\n\n\n\n
      • Liberdade de escolha da linguagem de programa\u00e7\u00e3o para os diferentes microsservi\u00e7os;<\/li>\n\n\n\n
      • Os microsservi\u00e7os podem mais facilmente serem reaproveitados em diferentes sistemas;<\/li>\n\n\n\n
      • Liberdade para escolha dos protocolos de comunica\u00e7\u00e3o entre os microsservi\u00e7os.<\/li>\n<\/ul>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

        Microservi\u00e7o \u00e9 um tipo de arquitetura de software que organiza a aplica\u00e7\u00e3o em uma cole\u00e7\u00e3o de servi\u00e7os fracamente acoplados.<\/p>\n","protected":false},"author":2,"featured_media":1673,"parent":0,"menu_order":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","template":"","meta":{"_acf_changed":false,"_uf_show_specific_survey":0,"_uf_disable_surveys":false,"footnotes":""},"class_list":["post-1668","page","type-page","status-publish","has-post-thumbnail"],"acf":[],"yoast_head":"\nO que \u00e9 Microservi\u00e7os? - 4Linux<\/title>\n<meta name=\"description\" content=\"O que \u00e9 microsservi\u00e7os. Diferen\u00e7as arquitetura software: monol\u00edtica, orientada a objeto e microservi\u00e7os. Vantagens e benef\u00edcios no uso de micro servi\u00e7os. 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