Nessa solução temos um servidor Zabbix central recebendo os dados coletados de dois Zabbix proxy em regiões distintas. Os proxies são responsáveis coletar as métricas dos dispositivos de suas respectivas regiões, seja através do Zabbix Agent – instalado diretamente no host ou através do protocolo SNMP, processar os dados coletados e enviá-los para o Zabbix server que recebe esses dados e os armazena em um servidor de banco de dados, em nosso exemplo estamos usando o PostgreSQL com a extensão TimescaleDB, que realiza um particionamento automático, preservando o padrão do PostgreSQL e tornando o SQL convencional em dados de séries temporais. Neste cenário, caso ocorra a perda de conexão ou do túnel VPN entre o Zabbix proxy e o Zabbix server, o proxy continuará coletando as métricas do ambiente e armazenando-os localmente em cada região, assim que a conexão com o Zabbix server for reestabelecida esses dados armazenados serão então enviados ao Server, dessa forma quando realizar consultas em gráficos históricos de métricas coletadas não nos deparamos com “buracos” nos gráficos. Outro beneficio na utilização do Zabbix proxy é a distribuição de carga que costuma se concentrar em um único Zabbix Server. O Zabbix interpreta essas métricas de forma nativa traduzindo-as em gráficos, que permitem seu agrupamento através de telas, podendo ainda criar mapas para a rápida identificação de anomalias, além de ser capaz de se integrar com o Grafana para exibição de gráficos aperfeiçoados. Toda e qualquer anomalia identificada no ambiente gera um evento que pode notificar a equipe técnica através de diversos canais, como o disparo de e-mails, SMS, mensagens no Telegram e ainda abrir um chamado na ferramenta de ITSM utilizada pela empresa, de acordo com seu nível de criticidade.